
O advocacy pode ser considerado um processo estratégico e planejado para influenciar a mudar políticas públicas ou comportamentos sociais. A forma como o advocacy acontece é adaptável, pois envolve um processo de interação com os aspectos políticos, institucionais e culturais que variam de sociedade para sociedade. Veja aqui mais sobre cases dos quais participei.
O advocacy deve ser entendido como um fenômeno político e social, para que o conceito possa emergir a partir daí. O advocacy pode ser levado a cabo por indivíduo, organização ou grupo, atuando no interior das instituições do sistema político, social, cultural, econômico e da opinião pública. Extrapola a atuação do terceiro setor: é uma abordagem que possui aplicação ampla, e pode ser usado como estratégia e método pelo governo e pelo setor privado, desde que exista o mesmo o objetivo de gerar impacto positivo para a sociedade.
O terceiro setor possui um papel protagonista enquanto executor de estratégias de advocacy, porém não exclusivo. Recentemente atuei como Diretora de Advocacy no Congresso Nacional, onde implementei estratégias de advocacy de maneira inédita no Brasil - e esta é uma experiência que levo para os meus clientes.
O advocacy é voltado para defender uma bandeira que é importante para a sociedade, conectada a uma visão de defesa dos direitos difusos. Difere, portanto, do lobby, que é voltado para o interesse de um setor específico. Qualquer setor ou grupo, se estiver alinhado com uma visão republicana e de defesa de direitos transindividuais ou difusos, com o foco em beneficiar toda a sociedade, pode fazer advocacy.
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